Ainda ontem, o jornal Pittsburgh Post-Gazette publicou uma matéria onde se lia que os Pirates crêem que é crucial para as chances do time em 2007 que seus arremessadores titulares arremessem até, pelo menos, o sétimo inning na maioria dos jogos. Mas, no mesmo dia — na vitória sobre os Dodgers por 10-6 em Los Angeles —, o técnico Jim Tracy tirou o arremessador Ian Snell para colocar um rebatedor reserva na abertura da parte de cima do sétimo inning.

Snell já estava com 98 arremessos, é verdade, mas os Pirates estavam na frente por cinco corridas àquela altura e Snell tinha arremessado mais vezes em seis dos seus oito jogos anteriores. Com a fraca atuação dos arremessadores reservas, não fosse uma boa atuação do ataque no oitavo inning, e hoje todos estariam falando de mais uma virada milagrosa dos Dodgers.

O que teria acontecido? Snell estava cansado? Tracy queria poupá-lo? Ou simplesmente achava que os Pirates realmente precisavam de um corredor de bases ali?

A resposta veio por e-mail. Dejan Kovacevic, o repórter que cobre o dia-a-dia dos Pirates para o Post-Gazette, respondeu ao meu questionamento dizendo que "Snell estava um pouco cansado e, além disso, o time vai tentar escalá-lo novamente no jogo final da série contra o San Diego, no domingo".

Explica-se essa informação: nesta altura da temporada, os Pirates estão usando uma rotação de seis arremessadores, por isso a próxima vez de Snell seria no jogo de terça-feira, contra os Astros, em Pittsburgh. O time quer dar a Snell todas as chances possíveis para ele chegar a 15 vitórias. Ele está a uma da marca. Se alcançá-la, será o primeiro arremessador dos Pirates a atingi-la desde Todd Ritchie, em 1999. Se chegar a 16, ele terá o maior total de vitórias de um arremessador dos Bucs desde as 20 vitórias de John Smiley em 1991.

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