Desde que chegou a Pittsburgh, Adam LaRoche vem sendo tratado como salvador da pátria. É matéria atrás de matéria falando que o time melhorou demais com a sua chegada, como se um só jogador pudesse fazer a equipe dar a volta por cima (nem considero tanto a saída de Mike González, porque acredito que os Pirates têm substituos à altura). A
matéria de hoje no
Pittsburgh Post-Gazette traz mais exemplos disso.
"O que fizemos na segunda metade da temporada passada", avalia o interbases Jack Wilson, "não foi nada de especial. Realmente não fizemos nada tão gigantesco. Todos simplesmente jogaram. Jogamos como um time, isso foi divertido, e nós ganhamos.
E isso foi sem Adam LaRoche. Nosso time está melhor em termos de escalação. Para mim, o céu é o limite. Acho que vamos surpreender muita gente."
Uau. Quanto peso nas costas de um só jogador, que nem é tão experiente assim.
Pelo menos, LaRoche parece estar levando as coisas na boa. E com confiança, talvez o aspecto mais importante de todos. Desde que chegou, ele meio que aceitou o papel de salvador, ainda que implicitamente. Ele realmente acha que o time vai melhorar e considera importante o fato de estar vindo de uma cultura vencedora. Talvez seja mesmo.
"Gosto do que estou vendo por aqui", explica. "Gosto do que estou ouvindo — o papo dos caras sobre subir [pelas ligas menores sempre] vencendo. Eu estava falando sobre isso outro dia com o Jack [Wilson]. Eu disse: 'Sabe, temos muitos caras que subiram vencendo, e, para eles, não é justo falar sobre 14 anos de derrotas quando eles chegam a Pittsburgh.' Eles não estavam aqui."
Nem LaRoche estava. Agora, sem os veteranos bem pagos, vamos poder descobrir se a cultura vencedora das ligas de baixo ou de outros times pode finalmente contagiar os Pirates. Ninguém espera uma Série Mundial em 2007, mas uma simples campanha de 82-80 já seria um avanço incomensurável. Mesmo um 81-81 já seria.
Marcadores: Adam LaRoche, Jejum, Pirates
Escrito por Alexandre Giesbrecht |
0 comentários
